sábado, 5 de março de 2011

Review de Top Gear para SNES

Estamos em tempos de PS3, X360, Wii, Nvidia e segue ai uma sucessão de parafernalhas tecnológicas que deixaram os jogos imensurávelmente mais tudo: mais realistas, mais divertidos, mais pretenciosos e maiores.

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Mas que atire o primeiro cartucho de SNES quem nunca perdeu algumas horas de sua vida jogando Top Gear.
Lançado em 1991 no Japão para Super Famicon (o SNES dos Japoneses) foi o jogo de corrida mais vendido em todo mundo. Aqui no Brasil aportou um pouco depois fazendo sucesso estrondoso em consoles e fliperamas, Logo notou-se o porque de tamanho sucesso:

Caractéristicas

A começar pelos 4 carros disponíveis. Com caracteristicas diferentes entre cada um, e as diferenças não se resumiam somente às cores, mas no desenho dos carros, comportamento e características técnicas como consumo de combustível, de pneus, aceleração e velocidade final.

A quantidade enorme de pistas que se espalhavam em quase 10 países, que também tinham caracteríscas próprias.
http://www.cubagames.com.br/wp-content/uploads/2010/03/top-gear-1.jpg

O visual não usava toda capacidade no SNES, algumas falhas no carregamento dos cenários, algumas paísagens pouco trabalhadas, mas ainda sim estava acima da média em relação a boa parte dos jogos de SNES, inclusive alguns mais atuais. Vale destacar o fato dos carros terem o design diferente e isso ser mostrado durante as corridas e não só na tela de seleção. Vale destaque para as ceninhas de entrada nos boxes. Ótimas.

O som era um capítulo a parte. Aproveitando o otimo processador de aúdio dos SNES (um dos trunfos sobre o concorrente de 16 Bits Mega Drive) o som era impecável, com efeitos bem produzidos e sincronizados. Praticamente todas as ações dispunham de sonorização, brakes, derrapagens, nitros, RPM's...

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A jogabilidade era uma das mais sérias limitações do Top Gear, não que fosse ruim, era até agradável, mais depois de 3 corridas já se possuía domínio total das técnicas do jogo, se tornava cansativa ao longo do tempo. Em algumas curvas nem precisava virar o carro. O SNES podia oferecer mais nesse aspecto.

A dificuldade era mínima no começo do jogo e ao fim do jogo chegava a oferecer alguma emoção. Nada que fizesse alguem dormir pensando em terminar uma pista. Dá pra terminar numa tarde tranquilamente.

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